DESTRUIÇÃO DO SONHO
Esferas rolantes
Do cérebro a fluir,
Em pensamentos constantes
Ainda por definir.
Como uma fortaleza inatingível
Aspecto de Arlequim,
Por trás daqela máscara,
Havia um rosto sim!
Corpo adulterado,
Com alma transparente,
De um rosto sem passado
Sem perspectivas de presente.
Que belo disfarce!
Talvez, seja para se esconder,
Como uma dupla face
Uma nova forma de viver.
Se sorria,
Se chorava,
Era assim que se protegia
Daquele mundo que detestava.
Num mundo de beleza exterior
Tentando-se encontrar,
Onde ninguém sabia o que era amor,
Muito menos o que era Amar.
Tentou retirar a máscara
Mas não conseguiu,
Estava fixa á cara
Até que desistiu.
Em sobressalto acordei
A máscara tinha desaparecido,
Logo percebi
Que o meu sonho fora destruído.
Pintura: João Sena
Poema: João Sena
Esferas rolantes
Do cérebro a fluir,
Em pensamentos constantes
Ainda por definir.
Como uma fortaleza inatingível
Aspecto de Arlequim,
Por trás daqela máscara,
Havia um rosto sim!
Corpo adulterado,
Com alma transparente,
De um rosto sem passado
Sem perspectivas de presente.
Que belo disfarce!
Talvez, seja para se esconder,
Como uma dupla face
Uma nova forma de viver.
Se sorria,
Se chorava,
Era assim que se protegia
Daquele mundo que detestava.
Num mundo de beleza exterior
Tentando-se encontrar,
Onde ninguém sabia o que era amor,
Muito menos o que era Amar.
Tentou retirar a máscara
Mas não conseguiu,
Estava fixa á cara
Até que desistiu.
Em sobressalto acordei
A máscara tinha desaparecido,
Logo percebi
Que o meu sonho fora destruído.
Pintura: João Sena
Poema: João Sena